A clareza sobre os papéis e responsabilidades que existem na empresa favorece um ambiente de produtividade, principalmente aos colaboradores que assumem um papel de liderança.
Por outro lado, quando isso não ocorre o colaborador poderá entrar em uma montanha russa de emoções. Em um primeiro momento, quando há a promoção, a pessoa é tomada por um sentimento de alegria, satisfação, orgulho por ser reconhecida pela empresa como alguém que produz muito bem. E como ela foi promovida pela sua excelente produtividade nas atividades, a tendência é que permaneça com foco nessas atividades.
Porém, novas atividades surgem no caminho, um líder precisa gerenciar as atividades da equipe, promover o engajamento de todos, alinhar expectativas de prazo com clientes e gestores, e tantas outras atividades que envolvem relacionamento com pessoas. E então há uma divisão do tempo entre liderar e executar.
Um caminho que aparenta ser mais simples e rápido é colocar a “mão na massa” e focar na execução das atividades. A médio e longo prazo isso se torna prejudicial, uma vez que demonstra falta de confiança do líder na sua equipe.
O que possibilita resultados favoráveis à todos é cada um assumir seu papel e sua responsabilidade. E, no meu entendimento, o líder possui 4 responsabilidades: delegar, apoiar, treinar e direcionar. A liderança existe para construir o caminho, eliminando os impedimentos para que as pessoas consigam andar na direção dos objetivos.
